Por Bianca Araújo'



Aquela noite que bem lembro, seria a última lembrança em vida.
Aquela que me daria à fuga e a libertada daquele sofrimento.
Faria-me feliz finalmente, ou de certa forma naquele momento.
Acabaria com meu tormento e traria à tão sonhada paz finalmente ao meu coração.
Uma noite nebulosa mais bela, de um luar turvo e sombrio, apesar de que estava mais pra pacífico.
La estava eu, parada com uma doce arma, sim, doce, pois me libertaria daquela vida profana, suja e terrível.
Um tiro certeiro deu inicio ao meu alivio, ao que acreditava ser o fim daquela tragédia que eu chamava de vida.
Confesso que foi a pior dor que já senti, ou pelo menos achava.
Era algo terrível, mais depois de certo tempo, já não sentia mais dor nenhuma, apenas minha vida se decepando através do sangue que jorrava de meu peito.
Por um erro não acertei meu coração, então tive que esperar até que o sangue secasse para assim poder estar livre do meu corpo.
Enquanto esperava a morte me levar, lembro-me que ficava pensando em todas as coisas que aconteceram comigo, tipo um flash back, o que não era tão estranho, dizem que quando se estas prestes a morrer, vemos nossa vida passar como um filme.
Como uma vida pode ter sido tão infeliz e sem sorte, nascida em uma família, se posso chamar aquilo de família.
Uma mãe prostituta, que tinha um relacionamento instável com o cafetão que a vendia para outros homens sem a menor culpa.
Deu a luz uma menina adorável, de que nem sabia quem era o pai, do cafetão ou de algum cliente, sem falar que tentou abortar duas vezes com remédios, pena que não teve sucesso, talvez a vida seria mais fácil pra mim.
Eu cresci em meio a esse mundo profano, e perdi minha mãe aos 5 anos, onde me peguei a mercê da sorte, mais meu pai, ou o cafetão, não deixou nada de ruim acontecer comigo, ou pelo menos até eu completar 15 anos, a idade ideal para transformar uma criança em meio de ganhar dinheiro.
No dia seguinte que ele me obrigou a fazer coisas que não gosto de lembrar, mais graças a um surto de adrenalina consegui fugir daquele quarto e nada foi feito a mim, já a ele, foi encontrado morto de uma forma terrível, todo destroçado. De certa forma foi um alivio.
Fiquei perambulando, pelas ruas das cidades, tentando sobreviver, nessa selva de pedras gigantes, tentando fugir de pessoas más que tentavam fazer a mesma coisa que meu suposto pai.


Continua...

x)  Espero que gostem!





Odeio tudo isso ;(
Como pode apunhalar a todos os leitores com uma notícia tão covarde e cruel.
Odeio pessoas que não tem coragem de continuar e param pela metade, cativam e depois destroem os corações >.<
Como podem ser tão cruéis ;(
Nunca conseguirei perdua-la.( Claro que se caso volte a escrever, eu voltarei a te adimirar. )
Mais enquato isso fico de luto 'x(
Buaaaaaaaaaa
Não quero mais falar...
Agora só fica o meu apelo sentimental.

Volta a escrever e desenhar D'Gray Man!
:(
Cante óh alma solitaria, desvende sua própria loucura e a dominea, só assim estara mais uma vez livre para seguir a diante'



Bianca Araújo...
Meus dedos tocam o frio limite
Da fenda do meu coração esmigalhado
Meu corpo viaja...

Desaparecendo na escuridão sem forma
Meus pensamentos desbotados estão longe
O que eu busco é uma miragem

"Estou segurando suspenso ao ar o futuro distante..."

Em um mundo que brilhava, minha memória embaçada
Está chamando meus sonhos á lembrança do céu pra qual eu olhava
A cena de nós dois nos encontrando numa noite contínua
Sequer vejo o fim dos dias que gastamos

Mesmo que estejamos tão separados
Uma luz ilumina o caminho até você
O milagre deve se tornar real

Os pensamentos se acumularam quando os perdi
Uma promessa está escondida no fundo do meu peito
Vou buscar o amanhã...

Ecoando silenciosamente no meu coração
As palavras que trocamos
Ainda se espalham por esse céu noturno

"Estou segurando suspenso ao ar o futuro distante..."

Num mundo que da tantas voltas, eu ultrapasso o tempo
E buscando o futuro no céu arranhado
Numa noite infinita, enquanto meu coração estremecia, meus batimentos transpassaram a distância e ecoaram...
Ainda que a luz brilhante me deixe
Farei meu caminho pro meu sonho seja no lugar que for
O milagre deve se tornar real

Em um mundo que brilhava, minha memória embaçada
Está chamando meus sonhos á lembrança do céu pra qual eu olhava
A cena de nós dois nos encontrando numa noite contínua
Sequer vejo o fim dos dias que gastamos
Mesmo que estejamos tão separados
Uma luz ilumina o caminho até você
O milagre deve se tornar real

(Tamaki Nami)
Não a inseto que eu abomine mais que essas estranhas e misteriosas borboletas.
Elas são tão esquisitas e ao mesmo tempo encantadoras, como se essa beleza toda fosse com o único propósito de atrair e fazer algo muito mal, como as sereias, cujo único objetivo era encantar, os homens pro mar matando numa balada de vozes relaxantes.
Ta posso até esta parecendo meio paranóica, mais se analisarem os fatos verão que, realmente é paranóia minha, mais paranóia ou não, continuo achando elas maldosas.
Por esses dias me peguei num estranho fenômeno, onde durante uma semana elas ficaram a me perseguir, não importando o local, aparecia uma borboleta e ficava perto de mim, no primeiro e no segundo dia, achei aquilo um azar só X/, credo borboletas por todas as partes, era o meu pesadelo.
No terceiro e no quarto dia, comecei a notar que elas de alguma maneira estavam representando algo de mim, não sabia dizer o que era mais com certeza elas não estavam me perseguindo por acaso.
No quinto dia já avia me acostumado com o tal inseto e já nem me incomodava, mais com sua presença, apesar de ainda ter aqueles calafrios.
No sexto dia comecei a notar que cada uma delas tinha um desenho diferente em suas asas, ângulos, formar, e combinações de cores, e aquilo de certa forma me encantou e me fez ter admiração pelo inseto que eu odiava tanto.
No sétimo dia, não avia sinais de borboletas, e eu fiquei de certa forma incomodada, não digo triste, mais já avia me acostumado em ver borboletas.
Não vejo mais borboletas, mais entendi de que de uma forma estranha elas se ligavam a mim, assim como eu as julgava insetos ruim, da mesma forma me denominava, loucura não é, ficava afirmando pra mim mesma que eu era uma pessoa ruim, que não fazia bem pra mais ninguém se não pra mim mesma. Mais como pode ver tudo paranóia.
Não digo que amo borboletas, mais aprendi a admiraras e respeitá-las, pelo seu modo de ser.
Borboletas são insetos inofensivos que alem de terem a beleza, tem também à delicadeza e a fragilidade que eu acreditava não existir em mim.
É ISSO.
Borboletas XD

Por: Bianca Araújo'